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Precisamos resgatar e manter a tradição das regatas à vela no Litoral Ocidental

Por Jorge Dino, empresario do ramo hoteleiro em Cururupu
Durante muitos anos, canoas do Arquipélago de Maiaú, no município de Cururupu-MA, faziam "Tira-Teimas" para saber qual era a mais rápida à vela da saída do porto até chegar aos locais dos pesqueiros.
Chegada da regata das canoas em Lençóis.
Daí, até iniciarem regatas, num feriado ou outro dia comemorativo foi um pulo que estendeu-se por décadas. Algum tempo atrás, com a vulgarização dos pequenos motores de rabeta longa, pela labuta que é menor, a facilidade de ir e vir, os pescadores esqueceram as velas.

Regata das canoas pesqueiras.Quem pegar primeiro a bandeira brasileira é a vencedora.
Em 2005 até 2010 presenciei regatas que estão gravadas nas fotos aqui publicadas. Depois de um lapso de tempo volto ao Arquipélago de Maiaú em 2015 esperando presenciar regatas à vela, entre as comunidades praianas de Bate-Vento e Lençóis.

Canoas motorizadas do arquipélago de Maiaú

Fiquei decepcionado em constatar que as tradicionais regatas à vela tinham se transformado em competição de canoas motorizadas. As velas precisam de certa técnica de velejar que os novos pescadores não querem e não pretendem aprender.

Canoas de rabetas longas ao término de uma competição

É necessário que façamos um esforço junto às comunidades para resgatar e manter uma tradição tão bonita que não deve perder-se na escuridão do tempo.

Canoa da comunidade de Bate-Vento.

Regata de canoas à vela entre Bate-Vento e Lençóis.

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